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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Movimentos anti-Bolsonaro decidem retomar atos de rua

Eles definiram 6 de agosto e 10 de setembro como datas das primeiras mobilizações nacionais

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São Paulo

Os movimentos sociais de esquerda que organizaram atos nacionais contra Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos decidiram retomar as manifestações de rua em reação às novas ameaças golpistas feitas pelo presidente.

Eles se referem principalmente ao encontro de Bolsonaro com embaixadores e eventos como o assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu.

Reunidos na campanha Fora, Bolsonaro, esses movimentos definiram em reunião nesta sexta-feira (22) as datas de 6 de agosto e 10 de setembro para mobilizações nacionais como as que levaram milhares de críticos do chefe do Executivo às ruas nos últimos anos.

Manifestantes protestam contra Jair Bolsonaro no largo da Batata, em São Paulo - Marlene Bergamo-7.jun.2020/Folhapress

A Campanha Fora, Bolsonaro é composta por frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), UNE (União Nacional dos Estudantes), CMP (Central de Movimentos Populares) e Uneafro Brasil. Partidos de esquerda como PT, PSOL e PC do B também integram a campanha.

O mote dos atos não será mais o impeachment do presidente, mas sim a defesa da democracia e das eleições livres, contra a violência política.

Os atos foram interrompidos nos últimos meses devido à proximidade do período eleitoral e as diferentes visões que os grupos que fazem parte da campanha têm sobre a disputa.

No entanto, o entendimento no encontro foi o de que a escalada autoritária de Bolsonaro e os episódios de violência política precisam receber uma resposta da sociedade civil.

"É preciso forte reação popular contra a tentativa de golpe, por eleições livres e democráticas", diz Raimundo Bomfim, coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares) e um dos líderes das marchas.

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