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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Delegados de polícia fazem manifesto em defesa da democracia

Carta pública também diz que a Justiça Eleitoral é confiável e garante a lisura de votações

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Um grupo de delegados de polícia publicou nesta quinta-feira (4) um manifesto na internet em defesa da democracia. A iniciativa se soma à série de cartas que vêm sendo produzidas em reação às ameaças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as instituições e o sistema de votação.

Viaturas da Polícia Civil do estado de São Paulo - Governo do Estado de São Paulo

"Os subscritores da presente carta, conscientes do papel institucional do delegado de polícia de ser o primeiro garantidor da legalidade e da justiça, manifestam a crença nos valores da democracia e da cidadania, rechaçando qualquer tentativa de desrespeito à ordem constitucional ou arroubos autoritários", diz o documento, hospedado no site Avaaz, que abriga petições públicas.

Até o início da tarde de quinta, havia 112 signatários, incluindo delegados da ativa e aposentados, de diversos estados.

Os delegados afirmam no manifesto que a Polícia Civil tem o dever de garantir a lei e o respeito às instituições.

"Em um Estado Democrático de Direito, a Polícia Civil tem o papel constitucional da preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio e a função de polícia judiciária e apuração das infrações penais, não sendo possível compactuar com qualquer atentado à lei e aos bens que devem ser protegidos constitucionalmente".

A iniciativa chama a atenção sobretudo porque policiais formam uma das principais bases de apoio político e social de Jair Bolsonaro (PL). O presidente não é citado no texto, contudo.

Os delegados também fazem uma defesa da Justiça Eleitoral, que vem sendo atacada por Bolsonaro.

"A Justiça Eleitoral, desde sua criação em 1932, vem responsabilizando os autores de abusos e fraudes eleitorais, que macularam a democracia durante a Primeira República (1889-1930). Ela nasceu, portanto, vocacionada a assegurar a soberania popular exercida por meio do sufrágio".

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