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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Para se contrapor às falas de Bolsonaro, propaganda eleitoral focará em entregas do governo

Responsáveis pela campanha finalizam as peças na TV, com ênfase no Auxílio Brasil e inflação menor

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Brasília

Com dificuldade em direcionar as falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) à agenda positiva, a equipe da campanha começou a esboçar a propaganda eleitoral focada nas entregas do governo.

As peças, cujos roteiros estão sendo finalizados esta semana, vão destacar principalmente o que seus auxiliares consideram os principais avanços econômicos, entre eles, o Auxílio Brasil e o alívio recente na inflação.

O presidente Jair Bolsonaro participa do Encontro Nacional do Agro, promovido pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER) - Folhapress

Outras bandeiras que já vem sendo lembradas pelo próprio presidente, como o PIX, também serão abordadas.

Parte das peças servirá ainda para apresentar um lado mais emotivo e sensível de Bolsonaro, com o objetivo de quebrar a resistência entre o eleitorado feminino. A participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro não está prevista, a princípio, para os primeiros filmes.

Algumas imagens já vêm sendo coletadas durante as agendas do presidente pelo país. A convenção do PL no Rio de Janeiro, por exemplo, rendeu trechos que devem ser usados.

O foco na agenda positiva foi a maneira encontrada pelos integrantes da campanha para contornar a dificuldade de fazer com que Bolsonaro fale mais das entregas da sua gestão. Seus auxiliares lamentam que, ao discursar, o presidente volte a fazer ataques às urnas e ao Judiciário, porque esses assuntos acabam sendo as manchetes das matérias, deixando de lado o que o marketing efetivamente quer divulgar.

Nesta quarta-feira (10), por exemplo, Bolsonaro voltou a atacar os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e disse que não irá perder as eleições deste ano "para narrativas".

"Sou o chefe da nação e não vou chegar a 2023 ou 2024 e dizer o que eu não fiz lá atrás para o Brasil chegar nesta situação. Que isso custe a minha vida. Nós somos a maioria, somos pessoas de bem", afirmou, mais uma vez sem foco, ao deixar no ar as ameaças golpistas e o que fará a respeito.

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