Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ministros avaliam que recuo de Bolsonaro no 7 de Setembro foi cálculo eleitoral

Magistrados não descartam novos ataques caso, refeitas as contas, o presidente volte a acreditar que a postura beligerante possa render votos

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Ministros de cortes superiores avaliam que o recuo do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos ataques ao Judiciário no 7 de Setembro devem ser atribuídos a um cálculo eleitoral. Nas palavras de um deles, o centrão colocou um "garrote" para evitar que a postura agressiva favorecesse a perda de votos moderados.

Ainda assim, os magistrados não acreditam em armistício e não descartam novos ataques se, refeitas as contas, o presidente voltar a acreditar que a postura beligerante possa render frutos eleitorais.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o desfile do 7 de Setembro, em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado) - REUTERS

A presença do empresário Luciano Hang, investigado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, entre as autoridades de destaque na tribuna foi interpretada, inclusive, como uma provocação. Ele permaneceu entre Bolsonaro e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, durante boa parte da cerimônia.

Bolsonaro também não deixou de repetir, como já havia feito em 2021, que traria de volta para "as quatro linhas da Constituição" que porventura estiver fora delas, caso seja reeleito.

Ministros também avaliam que os gestos de Alexandre de Moraes em direção aos militares possa ter ajudado a conter o apoio das Forças Armadas ao chefe do Executivo.

E que a ação por abuso de poder econômico que ele deve responder por ter usado o Bicentenário da Independência como agenda política pode ajudar a frear, ao menos, novos embates. Mesmo que ganhe as eleições, a chapa fica sujeita à cassação caso ele perca a ação.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas