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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Juízas defendem reserva de vagas para mulheres na magistratura

Levantamento inédito mostra que 64% acreditam serem necessárias políticas de cotas de gênero

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Brasília

Um levantamento da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) mostra que 83,2% das juízas defendem a nomeação paritária entre homens e mulheres no alto escalão da carreira, com reserva de cargos para superar a desigualdade de gênero. As magistradas representam 38,8% do total de acordo com os dados mais recentes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que são de 2019.

Juíza do Fórum Criminal da Barra Funda conduz teleaudiência em sistema remoto (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress,Poder) - Folhapress

Os números fazem parte da pesquisa "Perfil das Magistradas Brasileiras e Perspectivas rumo à igualdade de gênero nos tribunais". Parte das informações será apresentada nesta quinta-feira (17) no evento "Mulheres na Justiça", do CNJ.

O estudo mostra que 95,3% das juízas são favoráveis à presença feminina nas bancas examinadoras de concursos e nas mesas de eventos das escolas judiciais, e que 95% acreditam serem necessárias oportunidades suficientes para mulheres assumirem cargos na administração dos tribunais.

Para 64%, são necessárias políticas de cotas de gênero. Apenas 15% defendem que nada seja feito e confiam no tempo para equalizar a presença femininas nos cargos mais altos.

"O que nós percebemos é que, mesmo com o incremento da participação feminina, é fundamental a promoção de iniciativas específicas para a superação da discriminação que, infelizmente, ainda nos mantém afastadas dos principais postos de comando", disse a juíza Eunice Prado, do TJ-PE (Tribunal de Justiça de Pernambuco), responsável pela pesquisa.

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