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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Itamaraty

Diplomatas dizem que preferiam político à frente do Itamaraty com Lula

Gestão de Mauro Vieira ficou marcada na categoria por atrasos nos pagamentos da ajuda de custo para servidores no exterior

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Brasília

Diplomatas e embaixadores do Ministério de Relações Exteriores têm dito que preferiam um nome político para comandar a pasta.

Nos últimos dias, entraram na bolsa de apostas o senador Jaques Wagner (PT-BA) e o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT-SP). Ambos são considerados influentes e próximos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). São perfis tidos como capazes de representar a imagem do Brasil no exterior e também brigar pela categoria internamente.

Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) em audiência pública interativa com o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. (Foto: Alessandro Dantas) - Alessandro Dantas

As embaixadoras Maria Luiza Viotti e Maria Laura Rocha também eram vistas como bons nomes para o Itamaraty, pela possibilidade de serem as primeiras mulheres a comandarem a política externa do país.

Mauro Vieira enfrentará resistências na categoria. Sua gestão, durante o governo Dilma Rousseff, ficou marcada pelo atraso no pagamento da ajuda de custo dada a servidores no estrangeiro. Também foi o chanceler que menos promoveu mulheres.

Ainda assim, a ADB/Sindical (Associação e Sindicato dos Diplomatas Brasileiros) parabenizou Mauro Vieira pela escolha.

"A ADB dá as boas-vindas ao chefe da diplomacia brasileira no próximo governo, com quem buscará manter diálogo fluido e aberto, bem como aportar ideias em prol do fortalecimento institucional, da diversidade e da modernização das capacidades do Itamaraty para lidar com um mundo cada vez mais desafiador e complexo", diz a nota assinada pela embaixadora Maria Celina de Azevedo Rodrigues.

Lula confirmou nesta sexta-feira (9) a indicação de Mauro Vieira para o Itamaraty — apadrinhado de Celso Amorim, principal referência do PT nas relações exteriores, seu nome vinha sendo cotado para a vaga nas últimas semanas. Assim, o diplomata retoma o cargo que ocupou em 2015 e 2016, no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT).

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