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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu transição de governo

Decisão sobre destino de Serviço Florestal e BNDES será de Lula

Petista dará o desenho final da Esplanada em órgãos nos quais pode haver divergência entre ministros

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Brasília

Será o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quem dará a palavra final sobre qual ministério abrigará o SFB (Serviço Florestal Brasileiro).

O órgão faz a gestão de florestas públicas e do CAR (Cadastro Ambiental Rural), instrumento pelo qual propriedades rurais declaram o quanto possuem de floresta preservada e pelo qual o governo verifica o cumprimento do Código Florestal.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião com membros de centrais sindicais no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede do governo de transição, em Brasília (DF)
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de reunião com membros de centrais sindicais no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede do governo de transição, em Brasília (DF) - Pedro Ladeira/Folhapress

O SFB fazia parte do Ministério do Meio Ambiente, mas foi deslocado para o Ministério da Agricultura no primeiro dia da gestão Jair Bolsonaro (PL), atendendo a uma demanda da então ministra Tereza Cristina (PP-MS).

Integrantes do GT de Meio Ambiente afirmam que recomendaram o retorno da estrutura para a pasta original, mas que o desenho final do ministério aguarda decisão de Lula.

O petista deve dar a palavra final também sobre o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Auxiliares da transição e cotados para assumirem as pastas relacionadas à economia não têm acordo sobre onde ficará o banco: no Ministério da Fazenda, do Planejamento ou da Indústria e Comércio.

Até mesmo o nome do Ministério da Fazenda deve ser decidido por Lula. Bolsonaro o rebatizou para Ministério da Economia.

Auxiliares mais próximos afirmam que, por já ter presidido o país, Lula já tem na cabeça o que considera funcionar melhor para os ministérios e terá legitimidade para arbitrar eventuais discordâncias entre os futuros ministros.

Esses interlocutores afirmam que o mais provável é que o presidente eleito tente espelhar o desenho da Esplanada de 2010, quando ele deixou a Presidência.

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