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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Secretário deixa Prerrogativas após bate-boca sobre indicação de advogada por Dino

Augusto Botelho irritou-se com crítica por intenção do ministro de contar com Marilda Silveira, que atuou contra Lula no passado

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Uma discussão acalorada na noite desta sexta-feira (31) no Prerrogativas levou à saída do grupo jurídico do advogado Augusto Botelho, secretário nacional de Justiça.

O secretário nacional de Justiça, Augusto Botelho - Mathilde Missioneiro/Folhapress

O estopim para o bate-boca via WhatsApp foi a intenção do ministro da Justiça, Flávio Dino, superior hierárquico de Botelho, de nomear a advogada Marilda Silveira como colaboradora.

Silveira foi a responsável por ações no passado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive a que impediu que ele assumisse a chefia da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff, em 2016.

Dino quer que ela fique responsável por entrevistar candidatos a vagas em tribunais superiores.

A discussão colocou em lados opostos membros do Prerrogativas mais ligados ao PT, que acharam absurda a nomeação dado esse histórico, e outros integrantes que disseram que ela tem currículo sólido e credenciais para a tarefa proposta por Dino.

Em determinado momento, Botelho disse que, dada sua ligação com Dino, não poderia mais se manter no Prerrogativas, do qual era um dos membros mais destacados. Irritado, deixou o grupo.

O Prerrogativas, criado como um grupo de WhatsApp crítico à Lava Jato, tem cerca de 250 integrantes, praticamente todos alinhados ao governo Lula.

O coordenador do grupo, Marco Aurélio de Carvalho, disse esperar que Botelho reconsidere sua decisão.

"Augusto tem o nosso carinho e o nosso respeito. Espero que reavalie a decisão precipitada de deixar o grupo que tanto o apoiou nestes últimos anos", afirmou.

Segundo ele, é natural que existam divergências. "O importante é nos mantermos unidos na tarefa de reconstruirmos e reconciliarmos o país. Seguimos confiando no ministro Flávio Dino e nas escolhas deste governo que ajudamos a eleger", afirmou Carvalho.

Procurado pelo Painel, Botelho não quis se manifestar.

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