Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

MBL vai recolher assinaturas em papel para criação de partido próprio

Movimento desistiu de coletar os apoios de maneira digital

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O MBL (Movimento Brasil Livre) começará no segundo semestre a recolher assinaturas para a criação de um partido político. São necessários 492 mil apoios, reunidos em ao menos nove estados.

O movimento desistiu de fazer a coleta com base em meios digitais, e vai recorrer ao expediente tradicional das assinaturas em papel.

A conclusão do MBL é que o aplicativo que está sendo criado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), baseado no título de eleitor eletrônico, é pouco amigável ao usuário. Seria mais fácil mobilizar os militantes do movimento em pontos de fluxo para conseguir as rubricas necessárias.

O MBL (Movimento Brasil Livre), liderado por jovens como Kim Kataguiri e Renan Santos (à direita), surgiu em 2014 inspirado nos protestos do ano anterior. Fabio Braga/05.mar.2015 - Folhapress/Fabio Braga

O grupo de direita teve o auge da popularidade durante os protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Folhapress/Bruno Poletti

Kim Kataguiri virou deputado federal, Arthur do Val foi eleito deputado estadual e Fernando Holiday (à dir.), vereador. Folhapress/Karime Xavier

Outro movimento da direita que surgiu após junho e contra o governo petista foi o Vem pra Rua, cujo nome replica um bordão dos manifestantes de 2013. Na foto, Rogério Chequer, líder do grupo. Folhapress/Alberto Rocha

Carla Zambelli, hoje deputada federal bolsonarista, ganhou notoriedade ao liderar outro grupo a favor do impeachment, o Nas Ruas. UOL/Folhapress/Sergio Dutti

O MTST já existia antes de junho, mas cresceu após a participação nos protestos de junho de 2013. Folhapress/Reinaldo Canato

O líder do MTST, Guilherme Boulos, ganhou protagonismo após junho, virou deputado e no ano que vem, pelo PSOL, deve ser candidato a prefeito de São Paulo. Folhapress/Avener Prado

Os estudantes secundaristas, que barraram a reorganização escolar do governo paulista em 2016, são descendentes do Movimento Passe Livre. Folhapress/Fabio Braga

A ideia é ter o partido pronto para a disputa da eleição de 2026, quando o MBL pretende lançar candidatos para cargos no Executivo e Legislativo.

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