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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PT não apostou na relação com movimentos sociais, diz coordenador de central

Raimundo Bonfim afirma que partido do presidente Lula historicamente preferiu a política do Congresso

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São Paulo

Presidente da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim diz que, assim como o presidente Lula (PT), as lideranças dos movimentos sociais também identificam uma dormência na mobilização em 2023.

Como mostrou a coluna, o petista lamentou a aliados que a apatia dificulte a discussão de pautas progressistas e deixe o governo mais frágil diante de pressões e resistências do centrão e da direita.

Bonfim ressalta, por outro lado, que esse "período de baixa" demanda uma leitura mais estrutural e autocrítica do PT a respeito de sua relação histórica com os movimentos sociais.

O advogado Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares - Marcus Leoni-10.mai.2017/Folhapress

"Ao longo dos mandatos anteriores de Lula e de Dilma, o PT escolheu apostar na política institucional, por meio da construção do relacionamento com o Congresso, e dedicou menos atenção aos movimentos sociais. Então esse momento de baixa também tem a ver com essa relação mais distante", afirma.

O líder da CMP também diz que se trata ainda de começo de governo, "uma fase de acomodação", e que os movimentos gastaram bastante energia nos últimos anos.

Na quinta-feira (31), a relação com o governo federal será um dos temas de reunião das lideranças dos movimentos sociais que será realizada em Brasília. Representantes de CUT, MST, MTST, UNE, centrais sindicais, entre outros, tratarão também da conjuntura nacional, de pautas conjuntas dos movimentos e do relacionamento com o Congresso.

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