Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant
Bet que fatura até R$ 100 milhões por ano quebra com projeto, diz advogado
Ticiano Gadêlha, de escritório que representa casas de apostas, diz que operadoras esperam que alíquota de 18% seja reduzida no Senado
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Do jeito que foi aprovado na Câmara, o projeto que prevê que empresas paguem alíquota de 18% sobre a receita obtida com jogos quebra as bets que faturam até R$ 100 milhões por ano, afirma o advogado Ticiano Gadêlha, sócio da Tôrres Gadêlha Advocacia.
O escritório representa o NSX Group, que administra cinco casas de apostas esportivas. "Na forma como está, a esmagadora maioria das operações de Bets não consegue sobreviver", afirma.
Segundo ele, o Senado está debruçado sobre a questão. "É meio que um consenso de que esse percentual deve baixar", diz o advogado, que expressa sua opinião em caráter pessoal.
Ele afirma ainda que os senadores estão rediscutindo uma calibragem na distribuição dos recursos, por considerarem que a educação foi pouco privilegiada —a segurança pública deve ceder parte para o setor. "Eles [deputados] acabaram cedendo muito para tentar contemplar todo mundo nesse percentual. Está bem distribuído, mas o percentual da educação não faz muito sentido estar lá embaixo."
Na Câmara, o projeto foi aprovado com um dispositivo que pode permitir cassinos online e apostas em competições de games virtuais, os eSports. No Senado, no entanto, há resistência ao item, que deve acabar caindo.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters