Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Comissão da Câmara pauta projeto que ameaça casamento homoafetivo

Relator endossou texto que diz que 'nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

Um projeto do estilista e ex-deputado federal Clodovil Hernandes (1937-2009) que regulamenta o casamento entre pessoas do mesmo sexo se tornou pauta única da próxima reunião da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara, em votação vista como ameaça por parlamentares defensores da causa LGBTI+.

Cartaz em defesa do casamento homoafetivo na Austrália, aprovado em 2017 - Luiz Antonio Del Tedesco/Folhapress

O projeto deve ser analisado na próxima terça-feira (19). O texto original permite que duas pessoas do mesmo sexo constituam união homoafetiva por meio de contrato que trate das relações patrimoniais. Também estende a companheiros do mesmo sexo a participação da sucessão do outro quanto aos bens adquiridos durante a união estável.

Em seu relatório na comissão, porém, o deputado Pastor Eurico (PL-PE) rejeitou o texto de Clodovil e quer aprovar, em seu lugar, proposta que estabelece que nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode se equiparar ao casamento ou a entidade familiar.

Para a deputada Daiana Santos (PC do B-RS), o relatório é um retrocesso. "Definitivamente, não há nada que sustente esse ponto de vista, porque o STF mesmo já deu essa garantia. Fazer um questionamento acerca disso é querer retroceder os nossos direitos garantidos e principalmente colocar de forma muito vulnerável a vida da população LGBTQIA+", afirmou.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas