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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu terrorismo

Após críticas, Boulos muda o tom e cita Hamas ao condenar ataques

Pré-candidato a prefeito de SP disse ainda que grupo não representa conjunto dos palestinos

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Pré-candidato a prefeito de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) adotou nesta terça-feira (10) tom mais incisivo ao condenar os ataques do grupo Hamas a israelenses, inclusive citando a organização terrorista pelo nome.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) durante debate na Câmara dos Deputados - Câmara dos Deputados

O ajuste veio após Boulos ter sido criticado por não mencionar o grupo extremista em suas primeiras manifestações sobre o tema.

"Diante da situação trágica que estamos acompanhando no Oriente Médio, eu queria aqui me solidarizar com todos os familiares das vítimas dos ataques propagados pelo Hamas. Nada justifica o assassinato de civis inocentes, e é importante lembrar que o Hamas não representa o conjunto do povo palestino", afirmou no plenário da Câmara dos Deputados.

Ao mesmo tempo, ele criticou o governo do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, a quem se referiu como de extrema-direita.

"Quero aqui me solidarizar também com todas as vítimas dos ataques feitos pelo governo de extrema-direita de Netanyahu, que, com a sua atitude de violência contra os palestinos nos últimos anos e descumprimento dos acordos internacionais, só agravou o conflito".

Ele afirmou ainda lamentar que seus opositores "trabalhem com mentiras com finalidades eleitoreiras" ao criticar suas posições sobre o conflito.

A moderação do deputado contrasta com a nota divulgada pelo PSOL sobre os ataques, que se dedica mais a criticar o "apartheid sionista de Israel" do que se solidarizar com as vítimas do Hamas.

"Com políticas de Estado que promovem a colonização, a discriminação racial institucionalizada e uma ocupação brutal, a realidade dos palestinos é de morte, prisões injustas, destruição de casas e perseguições política constantes", diz a legenda.

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