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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Brics China Rússia

Brasil atuou para que Rússia e China não vetassem envio de policiais quenianos ao Haiti

Países acabaram se abstendo de votação de resolução no Conselho de Segurança da ONU

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O Brasil, que iniciou seu período na presidência do Conselho de Segurança da ONU neste mês, fez intenso trabalho junto a Rússia e China para que não vetassem a resolução que permitiu o envio de policiais quenianos para o Haiti.

Ambos acabaram se abstendo. Segundo o Itamaraty, as boas relações construídas com os dois países em fóruns como Brics ajudaram a facilitar a intermediação.

Protesto na frente do prédio da ONU em Nova York pede justiça após assassinato do presidente Jovenel Moïse - Diane Desobeau/AFP

Os dois países discordavam da proposta apresentada por Estados Unidos e Equador para que o conselho aprovasse missão multinacional liderada pelo Quênia para ajudar a Polícia Nacional Haitiana.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, queria que a missão não contasse com os capacetes azuis, mas tivesse o endosso da organização.

Houve divergência, no entanto, quanto à possibilidade de que fosse inserida dentro do guarda-chuva do Capítulo 7 da Carta da ONU, comumente usado em casos de missão de paz e que libera o uso da força, sob o aval do conselho, quando for necessário para "restabelecer a paz e a segurança internacionais".

Rússia e China defendiam que a ONU apenas endossasse o envio da missão, sem maiores comprometimentos como os previstos nos artigos desse capítulo.

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