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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Sabesp

Câmara e TCM cobram que Nunes defenda SP na privatização da Sabesp

Órgãos querem garantia de que capital não será prejudicada com apoio já anunciado do prefeito à desestatização

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São Paulo

A Câmara Municipal de São Paulo e o Tribunal de Contas do Município têm pressionado o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a adotar postura mais incisiva na negociação a respeito da privatização da Sabesp com Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

Nunes tem se manifestado publicamente a favor da desestatização e assinou, em agosto, a adesão da cidade a uma das chamadas Unidades Regionais de Abastecimento de Água e Esgotamento (Uraes). O governo estadual pretende usar as Uraes para negociar contratos da Sabesp privatizada em bloco, e não cidade a cidade, enfraquecendo o poder de barganha de cada município.

Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, durante entrevista à Folha - Marlene Bergamo-15.set.2023/Folhapress

A postura do emedebista praticamente selou o apoio de Tarcísio à sua campanha pela reeleição em 2024, mas acendeu o alerta na Câmara e no TCM de que a cidade pode perder recursos e influência na Sabesp caso a negociação seja feita sem a discussão devida.

Nesta segunda-feira (18), em reunião com Nunes na sede do TCM, o presidente do Legislativo, Milton Leite (União Brasil), e conselheiros do tribunal enfatizaram a necessidade de que o Executivo se posicione para que a cidade receba fatia dos recursos que seja proporcional à sua participação no faturamento da Sabesp (45%).

Eles também pediram que o prefeito se articule para que a capital garanta participação futura nas decisões de investimento da empresa, dado que é a sua maior cliente.

O TCM montou um grupo de trabalho sobre a privatização da Sabesp e tem enviado questões à prefeitura sobre o processo, especialmente em relação aos valores envolvidos.

A Câmara Municipal também montou um grupo de trabalho, e Leite tem falado sobre embutir futuros gastos com a recuperação das represas Billings e Guarapiranga, supostamente poluídas por falhas nos serviços de saneamento da Sabesp, no processo de desestatização.

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