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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Site da Prefeitura mostra 116 obras atrasadas; gestão Nunes cita desatualização

Responsável pelo levantamento, deputado Kim Kataguiri (União-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo em 2024, fala em falta de transparência

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Brasília

O Portal Obras Abertas, que reúne informações sobre obras executadas ou em execução pela Prefeitura de São Paulo, aponta para um total de 116 obras atrasadas, dado que a gestão de Ricardo Nunes (MDB) atribui a uma desatualização no sistema.

O levantamento foi realizado pela equipe do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024.

Site da Prefeitura mostra 116 obras atrasadas, mas gestão Ricardo Nunes nega e cita desatualização do sistema - Jardiel Carvalho/Folhapress

Conforme os dados disponibilizados no portal e compilados pelo parlamentar, das 116 obras que aparecem atrasadas, uma teria sido suspensa, duas não teriam começado e 113 estariam em andamento. A relação inclui centros de educação infantil, pontes e viadutos, entre outras.

Procurada, a prefeitura afirmou que "que nenhuma das 116 obras mencionadas pela reportagem está atrasada." "Dentre as obras citadas, 98 já foram entregues. As demais respeitam os prazos contratuais atualizados, que constam nos processos e são publicados no Diário Oficial da Cidade", complementou.

A Prefeitura disse ainda que o sistema "está passando por ajustes e estará totalmente atualizado até o final de janeiro" e que inseriu um dado no portal para "informar sobre a atualização, evitando assim interpretações errôneas dos dados disponíveis."

Kataguiri contesta a resposta e fala em falta de transparência. "A Prefeitura pode dizer que os dados estão desatualizados, mas não pode negar que várias obras emblemáticas estão atrasadas, como, por exemplo, o de praticamente um ano na avenida Santo Amaro e em diversos parques na cidade, como o Chácara do Jockey", afirma.

"Os dados deveriam ser simples, deveriam ser claros, deveriam estar explícitos para a população e não é isso que acontece", critica.

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