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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Sabesp

Após atritos, Tarcísio tenta se aproximar de Milton Leite para avançar na venda da Sabesp

Governador de SP chamou presidente da Câmara Municipal para jantar meses após movimento para reduzir sua influência na gestão

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São Paulo

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) convidou Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara Municipal da capital, para jantar no Palácio dos Bandeirantes nesta quinta-feira (14). O principal assunto do encontro foi a privatização da Sabesp.

A reunião contou também com a presença de Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística que foi encarregada pelo governador de encaminhar o projeto de desestatização, e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que já manifestou que apoia a ideia.

Milton Leite e Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante evento do União Brasil
Milton Leite e Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante evento do União Brasil - Reprodução/alexandreleite.sp

Nos primeiros meses de gestão estadual, Tarcísio articulou a redução de influência de Leite no Governo de São Paulo, que foi grande nas administrações João Doria e Rodrigo Garcia (PSDB), especialmente na área de Transportes.

A tensão atingiu ápice em junho, quando os deputados estaduais do União Brasil obstruíram votação de um projeto de Tarcísio na Assembleia Legislativa de São Paulo. Líderes do partido criticavam o governador pela demora na nomeação de cargos, e o governo respondia que não mudaria a postura.

O principal projeto da gestão Tarcísio, a venda da Sabesp, precisará de autorização da Câmara Municipal de São Paulo para avançar, no entanto.

Leite tem dito que a proposta do governo não oferece informações básicas para que a discussão possa avançar, como, por exemplo, o valor que o estado da Sabesp na próxima semana, o estado ainda não informou quanto pretende arrecadar com a venda das ações da empresa.

O presidente da Câmara também cobra a definição da parcela da outorga que será repassada para o município. Segundo ele, a cidade deve receber 55% do valor da venda para aceitar a prorrogação do contrato de 2040 para 2060, dado que responde por essa fatia do faturamento da estatal.

Leite diz ao Painel que o governador teve postura "aberta, democrática e transparente" na reunião desta quinta-feira, na qual tanto a Câmara Municipal quanto o Governo de São Paulo defenderam os seus pontos de vista sobre a privatização.

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