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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Tarcísio faz reunião de 5h com bolsonaristas e promete não aumentar ICMS

Governador também disse que buscará ampliar as escolas militares no estado, segundo participantes

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São Paulo e Brasília

Tarcísio de Freitas (Republicanos) recebeu nesta segunda-feira (4) o bloco de deputados bolsonaristas da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), em uma tentativa de recompor sua relação com o grupo. Como mostrou o Painel, o governador tem sido criticado por não dar atenção aos bolsonaristas, seja em pautas, emendas ou espaços na gestão.

No encontro, Tarcísio fez acenos ao grupo e se comprometeu a não enviar o projeto que aumenta o ICMS (imposto estadual) e também disse que vai ampliar as escolas cívico-militares no estado. Os parlamentares do bloco bolsonarista já haviam dito que fariam oposição ao projeto e um deles, Gil Diniz (PL-SP), cobrou Tarcísio sobre as escolas militares em entrevista recente à Folha.

Além de Diniz, participaram da reunião Lucas Bove, Major Mecca e Tenente Coimbra, todos também do PL.

Tarcísio de Freitas com deputados do bloco bolsonarista da Alesp - Reprodução/@carteiroreaca no Instagram

Segundo participantes do encontro, o governador não tratou da proposta de privatização da Sabesp, que deve ser votada na Alesp nesta semana. Ele depende dos votos dos bolsonaristas para conseguir a aprovação do texto.

"Reunião longa, porém importante. Nunca deixamos de apoiar as boas propostas do governo e não nos furtamos a criticar aquilo com o que eventualmente não estejamos de acordo. O importante é que, dialogando, conseguimos avanços em barrar o aumento de ICMS, no compromisso de valorização das nossas polícias e o empenho em multiplicar as escolas cívico-militares em SP", afirma Lucas Bove (PL-SP)

Gil Diniz diz que a reunião foi excelente. "Além de reafirmar nosso compromisso com o governador Tarcísio, que vem desde o início do mandato, ouvimos que ele não enviará para a Alesp a proposta de aumento de impostos", afirma.

Em novembro, os estados do Sudeste e do Sul, com exceção de Santa Catarina, divulgaram carta na qual afirmavam ser necessário elevar o ICMS para garantir uma arrecadação maior após a entrada em vigor da Reforma Tributária. A participação de cada estado na arrecadação do novo tributo que será colocado no lugar do ICMS, o IBS, vai depender da receita média do ICMS no período 2024-2028.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse que o motivo real para a tentativa de aumentar o ICMS era a necessidade de compensar a perda de arrecadação com o "populismo barato" de Jair Bolsonaro (PL) que, em 2022, limitou o ICMS sobre combustíveis.

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