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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Movimentos sociais lamentam ainda não terem sido recebidos por Lula e pedem relação direta

Lideranças dos grupos afirmam que o próprio governo se beneficiaria de visão externa da gestão

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São Paulo e Brasília

Lideranças dos movimentos sociais alinhados ao governo Lula (PT) se queixam de distância do presidente no atual mandato e cobram contato direto em 2024.

Eles dizem que a relação institucional melhorou na comparação com o período Jair Bolsonaro (PL), mas que, para além do aspecto simbólico, o próprio Lula poderia se beneficiar dos encontros pessoais com as diretorias dos grupos, nos quais ouviria comentários de representantes da sociedade civil que não estão subordinados a ele.

"Não é razoável, pensando na parceria que construímos nos últimos tempos, o Lula não ter recebido o MST", afirma João Paulo Rodrigues, coordenador nacional do movimento.

O presidente Lula em evento no Palácio do Planalto - Pedro Ladeira - 23.nov.23/Folhapress

Na semana em que João Pedro Stedile, uma das principais lideranças do movimento, prestou depoimento à CPI do MST na Câmara dos Deputados, em agosto, ele e Rodrigues se reuniram com Lula no Palácio do Planalto.

Segundo Rodrigues, ali houve uma sinalização de que o petista receberia a direção nacional do MST e iria a um assentamento do movimento ainda em 2023, o que não ocorreu.

"Não temos conseguido ter contato com o Lula. O diálogo direto poderia existir a cada alguns meses. É natural que quem está de fora tenha mais autonomia nas opiniões", diz Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares.

Ele afirma que gostaria de levar a Lula seu diagnóstico de um problema de comunicação. Em um ano com resultados econômicos positivos e arrefecimento da tensão política, a aprovação do governo deveria ter crescido, e não se mantido estável, avalia.

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