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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ex-tucano, Arthur Virgílio defende Nunes para impedir 'desastre' de Boulos em SP

Ex-senador diz que deputado federal do PSOL é 'extremista' e não tem experiência em gestão

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Brasília

Figura histórica do PSDB, partido ao qual foi filiado por quase 35 anos, Arthur Virgílio defende apoio ao atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), nas eleições municipais para impedir a vitória do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que, em sua avaliação, seria um "desastre".

Virgílio, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência de FHC e ex-prefeito de Manaus (AM), deixou o PSDB após desentendimento em relação ao comando do partido no Amazonas. Nas eleições de 2022, declarou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno.

Diplomata e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio defende apoio a Ricardo Nunes em eleições de SP - Reinaldo Canato/Folhapress

Segundo o ex-tucano, no atual contexto de polarização no país, Nunes seria a melhor alternativa para "enfrentar a força do PT com o apoio do Lula" que Boulos tem nas eleições. "Obviamente, eu preferiria a vitória do prefeito Ricardo [Nunes] por várias razões. Uma, ele era vice do Bruno Covas. Quando o Bruno falece, ele assume, quer dizer, ganhou uma boa experiência administrativa nesse período todo", diz.

Na avaliação do ex-deputado federal, Boulos não teria experiência "nenhuma" de gestão. "Além do que é uma pessoa extremista, [participou de] movimento ligado a invasões de prédios. Então, eu entendo que, por todas as razões, o bom senso manda apoiar e votar no Ricardo Nunes", complementa.

"Ele tem tudo para evitar que aconteça o que, para mim, seria um desastre, a vitória de uma pessoa com as características do Boulos para governar uma cidade da importância de São Paulo", acrescenta Virgílio.

O ex-ministro de FHC afirma que a gestão do psolista seria "igual ou pior" que a do ex-prefeito Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda. "Ele [Boulos] sempre fez política invadindo prédios, é uma coisa de MST urbano. É uma pessoa que eu não gostaria que dirigisse uma cidade tão importante quanto São Paulo."

Virgílio argumenta ainda que as eleições municipais podem ser entendidas como uma prévia das gerais de 2026. "Eu estou achando que os dois lados estão entendendo que isso aí é uma prévia de 2026. Eu acho que vai ter uma participação muito forte tanto do Lula quanto do ex-presidente Bolsonaro."

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