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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Governo Tarcísio nomeia militar no lugar de 'zelador' que estava há 36 anos no Palácio

Coronel Francisco Ronald atuava como chefe-adjunto da assessoria de informações de Itaipu Binacional

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São Paulo

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) nomeou o coronel Francisco Ronald Rocha Fernandes para o posto de chefe de gabinete da Casa Civil. O militar atuou nos últimos anos como chefe-adjunto da assessoria de informações de Itaipu Binacional.

Ele passou a ocupar o lugar de João Germano Böttcher Filho, que se aposentou após 36 anos de atividades no Palácio dos Bandeirantes, onde é conhecido como "zelador" ou "prefeito".

O governador Tarcísio de Freitas participa de evento no batalhão da Rota em SP
O governador Tarcísio de Freitas participa de evento no batalhão da Rota em SP - Zanone Fraissat-16.out.2023/Folhapress

No período, Böttcher ficou encarregado das tarefas de administração do espaço, que incluem reservas de salas, organização de eventos e reformas, contratação e instrução de funcionários.

Como chefe de gabinete e membro dos conselhos da EMTU e da Prodesp, Böttcher recebeu mais de R$ 60 mil em dezembro, último mês disponível no portal da transparência do governo estadual. A gestão estadual afirma que ele não recebe essa quantia.

"Feitos os devidos descontos, sua remuneração mensal enquanto chefe de gabinete da Casa Civil é de R$ 18 mil. Além disso, pelo trabalho nos dois conselhos, recebe R$ 15 mil. Em dezembro, mês considerado pela Folha para chegar ao valor mencionado, consta ainda o 13º salário", diz, em nota.

O coronel Fernandes trabalhará com Arthur Lima, secretário da Casa Civil e braço direito do governador. Assim como Tarcísio, Lima tem origem na carreira militar.

Em agosto de 2023, a gestão Tarcísio exonerou o irmão de Germano, Marcos Renato Böttcher, do cargo de secretário-executivo da Agricultura e Abastecimento.

A decisão foi tomada após Marcos Renato levar ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) um relatório com denúncias de irregularidades na construção de estradas rurais do programa Melhor Caminho.

As irregularidades teriam acontecido entre os anos de 2021 e 2022 durante os governos de João Doria e Rodrigo Garcia. De acordo com o Governo de São Paulo, o motivo da exoneração foi "uma troca técnica".

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