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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Nunes não pretende discursar em ato de Bolsonaro na avenida Paulista

Prefeito de São Paulo confirmou presença no evento convocado pelo ex-presidente para domingo (25)

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São Paulo

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) não pretende discursar no ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) para domingo (25), na avenida Paulista. O emedebista já disse que comparecerá ao evento, que tem gratidão por projetos elaborados em parceria com o governo federal e que considera a manifestação democrática.

O protesto na avenida Paulista faz parte de reação de Bolsonaro e seus aliados à investigação da Polícia Federal que mira suposta tentativa de golpe para mantê-lo na Presidência. A trama antidemocrática teria sido discutida antes e depois das eleições de 2022.

Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante evento no batalhão da Rota, em São Paulo - Zanone Fraissat-16.out.2023/Folhapress

Um dos organizadores do ato, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse ao Painel que Nunes será o único prefeito no trio elétrico principal e que terá direito a discursar, se assim desejar. Malafaia afirma que fará um controle rígido do uso do microfone, para que o evento não se torne cansativo.

Segundo ele, discursarão o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO) e Bolsonaro, além do próprio Malafaia. Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, realizará uma oração coletiva.

Os aliados de Nunes se dividiram a respeito de sua presença no ato. No MDB, o entendimento foi o de que ele não deveria participar, sob risco de ter sua imagem contaminada pelas denúncias imputadas a Bolsonaro e de se associar demais a uma figura com alto nível de rejeição na capital.

Outros aliados destacaram, por outro lado, que Bolsonaro poderia se irritar com a eventual ausência, retirar o apoio à reeleição e lançar um concorrente que poderia prejudicar a candidatura de Nunes.

Ao chegar no ato acompanhado de Tarcísio e sem discursar, Nunes tenta se mostrar solidário ao ex-presidente, mas sem vincular demasiadamente sua imagem à dele.

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