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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Presidente do PT-SP defende Boulos e diz que Nunes tenta encobrir apoio ao golpismo

Laércio Ribeiro nega que psolista esteja evitando comentar fala de Lula sobre Israel e o Holocausto

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Presidente do diretório municipal do PT em São Paulo, Laércio Ribeiro nega que Guilherme Boulos (PSOL) esteja evitando se manifestar a respeito da comparação feita por Lula (PT) entre os ataques de Israel na Faixa de Gaza e o Holocausto, como têm afirmado os críticos do deputado federal.

Nesta terça-feira (20), o presidente do MDB-SP, Enrico Misasi, criticou a declaração do psolista de que não é candidato a prefeito de Tel Aviv, que classificou como imoral e covarde, e destacou que ele lançou mão do mesmo expediente para não falar da ditadura venezuelana em 2020, quando afirmou não ser pré-candidato a prefeito de Caracas.

Misasi é colega de partido do prefeito da capital, Ricardo Nunes, que terá Boulos como concorrente na eleição deste ano.

Laércio Ribeiro, presidente do diretório municipal do PT, durante entrevista à Folha
Laércio Ribeiro, presidente do diretório municipal do PT, durante entrevista à Folha - Marlene Bergamo-22.dez.2023/Folhapress

"Boulos falou ontem [segunda-feira] ainda pela manhã sobre o tema", diz Ribeiro, em referência a entrevista concedida pelo psolista à BandNews.

Ribeiro afirma que é o prefeito de São Paulo e o seu partido que "tentam encobrir o apoio imoral e covarde ao golpismo em São Paulo".

Ele faz referência às declarações de Nunes de que comparecerá ao ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) para 25 de fevereiro, na avenida Paulista. A manifestação foi proposta como reação à investigação da Polícia Federal que mira tentativa de golpe para manter Bolsonaro na Presidência. A trama antidemocrática teria sido discutida antes e depois das eleições de 2022.

"Não adianta tentar se esconder na foto na avenida Paulista. Nunes é a tchutchuca de Bolsonaro. Em nome da transparência e da democracia, o prefeito tem a obrigação de deixar claro ao povo de São Paulo seu compromisso com ex-presidente golpista e miliciano", conclui o petista.

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