Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Prerrogativas critica decisão do governo Lula de silenciar sobre golpe de 64

Determinação do Executivo de cancelar atos alusivos à efeméride é 'inadmissível', diz grupo jurídico

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O grupo jurídico Prerrogativas, que é próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgou nota criticando a determinação do governo federal de não realizar eventos alusivos aos 60 anos do golpe de 1964.

Mobilização de tanques no Rio de Janeiro em abril de 1964 - Arquivo Nacional/Correio da Manhã

"A determinação de silenciar diante do golpe militar de 1964 é inadmissível. Contraria nossa história e ofende a luta e a memória de tantos e tantas em defesa da democracia", diz a nota assinada pelo coordenador do colegiado, Marco Aurélio de Carvalho.

Como mostrou o Painel, Lula ordenou o cancelamento de solenidades e eventos previstos para marcar a efeméride. O intuito é não melindrar as Forças Armadas num momento em que cresce a tensão com a revelação da participação de militares em uma trama golpista no final do governo Jair Bolsonaro (PL).

O Prerrogativas diz que lembrar do golpe é importante tendo em vista os fatos que vêm sendo revelados pela investigação da Polícia Federal contra Bolsonaro e aliados.

"Há poucos anos do golpe contra a presidenta Dilma e da intentona bolsonarista de 8 de janeiro de 2023, ignorar o passado favorece o recrudescimento de novos retrocessos, como é o caso da campanha para perdoar o inominável e seus cúmplices", diz a nota, que também convoca para o ato em defesa da democracia que ocorrerá em 23 de março no largo de São Francisco, em São Paulo.

O Prerrogativas defende a prisão de Bolsonaro e do almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, por ter se mostrado disposto a colaborar numa tentativa de ruptura democrática que impedisse a posse de Lula.

O grupo também divulgou se manifestou criticando o Clube Militar do Rio de Janeiro por pretender celebrar o aniversário do golpe.

"O Prerrogativas manifesta seu repúdio veemente ao Clube Militar por ter a ousadia e o cinismo de comemorar o golpe militar de 1964, que decretou a ditadura civil-militar que governou o Brasil por mais de duas décadas e o mergulhou no obscurantismo".

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas