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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu greve

Funcionários do BC defendem bônus de produtividade, mas governo resiste

Item está na pauta de negociação dos servidores, assim como recomposição salarial e ajuste na carreira de técnico

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Brasília

Servidores do Banco Central pressionam o governo a estabelecer um bônus de produtividade semelhante ao recebido pelos auditores da Receita Federal, mas o Ministério da Gestão resiste e defende que, antes de avançar no tema, sejam estabelecidos critérios e métricas para regulamentar o benefício.

O Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) realizou uma assembleia na tarde desta quinta-feira (4), mas a votação foi adiada para no mínimo a próxima quinta (11), segundo o presidente da entidade, Fábio Faiad.

Servidores do BC durante mobilização em Brasília em 2023 por melhores salários - Divulgação

Um dos pontos centrais gira em torno do chamado bônus de produtividade, que recompensaria os servidores por seu desempenho na função. O benefício já é concedido para auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita.

Para ter acesso ao bônus, os servidores do BC pediram a mudança do nome do cargo de analista para auditor do Banco Central. O Ministério da Gestão, no entanto, adotou a linha de não conceder mais bônus de produtividade enquanto esse benefício não houver forma de medir essa eficiência.

O governo também ampliou a carreira, outro motivo de insatisfação dos funcionários do BC. "A questão de carreira tem 13 padrões, do início até o final, eles querem esticar para 20, é outra questão", explica Faiad. Com o acréscimo, o valor pago para quem entra na carreira é menor, enquanto no topo sobe. O governo propôs reajuste de 23%, pagos em duas parcelas —2025 e 2026.

O presidente do Sinal cita ainda como entrave o nível superior dos técnicos. "O cargo de técnico tem exigência de segundo grau para a entrada. A gente quer que tenha nível superior. Pela complexidade, pela evolução que a gestão e o quadro do banco passaram nos últimos anos não faz sentido continuar com o cargo com o curso de nível médio", acrescenta. Segundo ele, mais de 90% dos integrantes do BC têm nível superior. "Não faz sentido o governo continuar cego a essa demanda."

Na avaliação do Ministério da Gestão, a mudança desejada pelo sindicato não pode ser feita, pois há regras que vedam que um servidor migre de um cargo de nível médio para um de nível superior sem concurso.

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