Siga a folha

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Descrição de chapéu Governo Lula

Professores filiados ao PT pedem reunião com cúpula do partido para discutir greve

Mais de 100 apoiam documento que diz que federação Proifes, que fechou acordo com governo para encerrar paralisação, não tem legitimidade

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Mais de 100 professores filiados ao PT enviaram à presidente do partido, Gleisi Hoffmann, uma carta na qual pedem uma reunião "com máxima urgência" com a Executiva nacional para discutir a greve docente federal, iniciada em abril.

Na última quarta-feira (29), a Justiça suspendeu acordo do governo fechado com a Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico), em decisão que técnicos do Ministério da Gestão disseram que já esperavam, devido à rivalidade entre Proifes e Andes, sindicato ligado a PSTU e PSOL.

Estudantes e professores da Unifesp fazem protesto durante inauguração de trecho da rodovia Dutra com presença de Lula - Marlene Bergamo/ Folhapress

No documento enviado a Gleisi, os professores afirmam que, segundo levantamento do comando nacional de greve, 58 das 63 universidades federais do país estão em greve. Também dizem que, na última rodada de assembleias, realizada entre 20 e 24 de maio, a maioria rejeitou a proposta do governo e construiu as bases de uma contraproposta que foi protocolada junto ao Ministério da Gestão em 27 de maio.

"Mesmo considerando tudo isso, o governo resolveu encerrar unilateralmente as negociações com a categoria, assinando um acordo com o Proifes, uma federação que não tem a menor legitimidade, sequer na sua própria 'base'", criticam.

Na carta, os professores qualificam a situação de "profundamente preocupante para o futuro do governo, do partido e do movimento sindical docente."

"Tendo em vista a gravidade da situação e que o MGI [Ministério da Gestão] agendou reunião para o dia 3/6 [segunda-feira], solicitamos, como filiadas e filiados do PT, a possibilidade de uma reunião da executiva conosco que ocorra antes desta data", escrevem.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas