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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu MST Governo Lula

Governo Lula e MST lançam projeto para melhorar geneticamente gado leiteiro dos sem-terra

Projeto que envolve a UFSCar se baseia na transferência de embriões de animais mais resistentes

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São Paulo

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o governo Lula (PT) realizarão nesta sexta-feira (19), em Euclides da Cunha Paulista (702 km de São Paulo), o lançamento do projeto Gir Leiteiro, com o objetivo de melhoramento genético do gado produtor de leite dos sem-terra.

Também participam da iniciativa a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e as cooperativas Coopercampo, Cooperarca-ZM e Coapar.

O evento desta sexta-feira, na região conhecida como Pontal do Paranapanema, terá a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, do presidente do Incra, Cesar Aldrighi, além de representantes das demais organizações envolvidas.

Faixas do MST em ocupação na fazenda Esmeralda, em Duartina, no interior de SP - Folhapress

O projeto pretende utilizar a tecnologia da transferência de embriões para promover o melhoramento genético do gado do MST.

A veterinária Denise Sá, da Coopercampo, explica que as vacas dos assentados receberão embriões produzidos em laboratório a partir do sêmen de touros e de óvulos de vacas da raça gir leiteiro, que tem maior resistência a doenças e a variações climáticas.

Além disso, as vacas dessa raça têm a sequência genética A2A2 e geram leite que tem menor potencial de produzir reações negativas no organismo humano, como alergias (relacionadas à proteína betacaseína tipo A1).

A ideia, afirma Denise, é qualificar a produção e reduzir os custos dos produtores.

Márcio Santos, membro da direção nacional do MST, diz que se trata de um projeto-piloto que abrangerá assentamentos no Pontal do Paranapanema, em Andradina (627 km de São Paulo) e na Zona da Mata mineira. Caso ele seja bem-sucedido, a ideia é expandir para outras regiões a partir de novas parcerias com universidades.

O MST afirma que as famílias assentadas produzem cerca de 7 milhões de litros de leite por dia atualmente, o que equivale a 2,5 bilhões de litros ao ano.

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