Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant
Juíza marca nova data de julgamento de ex-policial penal bolsonarista que matou petista em Foz
Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado e está preso na região metropolitana de Curitiba
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O julgamento do ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, acusado de matar o guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda, irá acontecer somente no início do ano que vem, em Curitiba. O crime ocorreu em julho de 2022, em Foz do Iguaçu.
A decisão foi assinada nesta segunda-feira (5) pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba. Ela marcou as sessões de julgamento para os dias 11, 12 e 13 de fevereiro de 2025.
Inicialmente, o júri foi marcado para começar em abril, na cidade de Foz do Iguaçu, onde ocorreu o crime, mas a defesa do réu conseguiu suspender o julgamento e transferi-lo para outra comarca. Agora, ele será julgado em Curitiba.
O advogado de Guaranho, Samir Mattar Assad, sustentou que, se o júri fosse realizado em Foz, o réu não conseguiria "exercer seu direito a uma defesa plena". Ele afirmou que não existiria imparcialidade no corpo de jurados na cidade e que o julgamento deveria acontecer fora da região oeste do Paraná. O argumento foi acolhido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, que transferiu o caso para a capital.
Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado e está preso no Complexo Médico Penal, na região metropolitana de Curitiba.
O crime aconteceu quando Arruda comemorava o seu aniversário de 50 anos com a família e amigos em uma festa temática, com símbolos e imagens do PT e de Lula, então candidato a presidente. Arruda era tesoureiro do diretório municipal do PT.
Guaranho invadiu a festa e atirou contra Arruda, que acabou morrendo. Na ação, o petista reagiu e também efetuou disparos contra seu agressor, que ficou ferido e foi internado. Dias depois, ele teve a prisão preventiva decretada.
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