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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

'Criou-se expectativa de reforma rápida, nunca é', diz presidente da Votorantim

Para João Miranda, ambiente de negócios é lento porque expectativa era muito alta

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São Paulo

Sem atacar novas frentes, o ano de 2019 para o grupo Votorantim será de investimento interno em modernização, segundo João Miranda, presidente do conglomerado. “Não precisamos mais investir em capacidade, mas em eficiência.”

A venda parcial da Fibria, de celulose, em 2018, deu fôlego ao caixa do grupo, que usou os recursos para quitar dívidas. Apesar de sempre analisar novos mercados de forma genérica, como infraestrutura, Miranda diz que o foco é dar eficiência a negócios existentes.

"Este ano já chegou bastante desalavancado financeiramente, já estávamos na nossa meta. Como a gente tinha feito a negociação com a Fibria e os recursos entravam, uma das coisas que planejamos foi o pagamento de dívidas", diz.

Os mercados de zinco e suco de laranja, que têm se destacado como os principais na área de exportação, estão equilibrados. A companhia testa a expansão da rota convencional do suco e cogita exportá-lo para a Ásia. Os testes mercadológicos, segundo ele, "estão indo muito bem".

Sobre o ambiente de negócios brasileiro, Miranda reconhece que está lento, mas atribui à alta expectativa depositada com a reforma da Previdência, "complexa, multifacetada e que envolve um monte de gente".

"Mais do que isso, criou-se uma expectativa de que a coisa seria rápida, e ela nunca é, bastava perguntar ao [Rogério] Marinho, que negociou de uma forma maravilhosa a reforma trabalhista", afirma.

A Votorantim registrou um lucro líquido de R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre ano ante os R$ 150 milhões no mesmo período do ano passado. 

Leia a coluna completa aqui.

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