O sertão vai virar mar O setor imobiliário começa a oferecer no Brasil um novo modelo de empreendimento com foco no mercado de surfe. Com exemplos já consolidados nos Estados Unidos e na Espanha, os projetos trazem uma piscina que simula o mar, com ondas artificiais em torno de dois metros de altura. Um deles, a Praia da Grama, em Itupeva, no interior de São Paulo, tem inauguração prevista para dezembro. Em Garopaba, litoral de Santa Catarina, a Surfland está em fase de vendas.

Olha a onda A piscina que imita o mar é uma tecnologia da empresa espanhola Wavegarden que permite ajustar formato e tamanho das ondas.

Bronzeado A Praia da Grama, da incorporadora KSM, está em construção no condomínio Fazenda da Grama. Segundo Oscar Segall, fundador da empresa, a praia teve investimento de R$ 130 milhões, fora o restante da infraestrutura. A areia que vai cobrir 700 metros de extensão vai ser levada por cerca de 480 caminhões, afirma ele. 

Sol Além da piscina, o projeto teve uma fase de loteamento lançada em agosto do ano passado e a próxima iniciará as vendas neste ano, diz Segall. 

Prancha Outra empresa interessada no ramo, a Giesta Incorporadora, projeta o resort Surfland, com hotel e propriedades compartilhadas. Cada apartamento terá 26 dono que pagarão de R$ 90 mil a R$ 120 mil para usar o local durante 14 dias ao ano. André Giesta, presidente da empresa, prevê entrega para o fim de 2022. Ele planeja expandir o negócio para outros estados. 

Prosa

"É difícil uma pessoa com uma certa idade competir onda no mar com um monte de garotada. A ideia é juntar também o cara que faz esporte, o adolescente e a tendência dos campeões mundiais"  

Oscar Segall
fundador e diretor da KSM 

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