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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Novo prefeito quer cobrar Braskem por danos ambientais em Maceió

Petroquímica é alvo de processos individuais e ações civis públicas movidas pelo Ministério Público Federal

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São Paulo

O resultado da eleição municipal deste ano poderá causar um aumento das despesas da petroquímica Braskem com a reparação dos danos ambientais causados por suas atividades em Maceió, que fizeram o solo afundar em quatro bairros. O novo prefeito da capital, João Henrique Caldas (PSB), pretende processar a empresa na Justiça.

Caldas quer reparação por perdas sofridas pela arrecadação da cidade e danos materiais a equipamentos públicos. Cálculos preliminares apontam para a cobrança de um valor entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão. A ideia do prefeito eleito é destinar o dinheiro a fundos de apoio às vítimas e à recuperação dos equipamentos públicos.

A Braskem, que já fez em seus balanços provisões de R$ 11,5 bilhões para lidar com o estrago, é alvo de processos individuais e ações civis públicas movidas pelo Ministério Público Federal. A empresa afirma que mantém diálogo com as autoridades de Alagoas visando a segurança dos moradores dos bairros afetados.

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Enquanto o mercado automobilístico volta a ganhar força no Brasil, o registro de novos veículos caiu no Reino Unido, que enfrenta nova onda do coronavírus. A queda foi de 27% em novembro, em relação ao mesmo mês de 2019, segundo a SMMT, associação que representa a indústria automobilística britânica.

Foram aproximadamente 114 mil novos registros no mês passado, patamar que remete a níveis vistos na recessão de 2008. Segundo a entidade, o tombo desta vez foi menor do que o do início da pandemia, quando os novos registros caíram 97%.

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A rede de móveis Ikea decidiu encerrar a produção de seu tradicional catálogo de produtos, no mercado há 70 anos. Em 2016, no auge da publicação, foram impressas 200 milhões de cópias. Em comunicado, a companhia informou que a decisão responde às mudanças de hábitos dos consumidores e à digitalização dos seus negócios.

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Menos consumidores devem se auto-presentear neste Natal, indica pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas com 968 pessoas. Segundo a sondagem, 46% disseram que comprarão algo para si próprio. No ano passado, 65% dos entrevistados tinham a mesma disposição.

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O número de clientes do Nubank que usaram os serviços da empresa para fazer doações neste ano foi 295% maior do que o observado no ano passado. Segundo a companhia, seus clientes movimentaram R$ 74 milhões de janeiro a novembro com esse objetivo, em meio à onda de filantropia causada pela pandemia do coronavírus.

Ricardo Balthazar (interino), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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