Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Uma a cada cinco cervejas estava em falta em novembro, diz empresa
Maior defasagem no estoque ocorre em marcas premium
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A falta de variedades de cerveja nos supermercados bateu recorde em novembro e chegou a 19,5%, segundo monitoramento da Neogrid, de software para o varejo. O indicador mostra que, em média, de cada cinco produtos, considerando marca, tamanho da embalagem e outras características, um estava em falta. Há um ano, o índice era de 12%.
Rodrigo Leão, diretor da Neogrid, diz que a falta de produtos se concentrou nas marcas premium, com custo acima de R$ 6. Segundo ele após período de menor consumo, clientes estão buscando itens mais caros e em maior volume.
O mercado cervejeiro sofre com a falta de insumos, como alumínio, vidro e papelão. O Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja) diz que busca junto aos fornecedores soluções para normalizar a situação.
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) prevê crescimento de 4% da produção do setor no próximo ano, principalmente com o desenvolvimento dos empreendimentos imobiliários contratados neste ano. Será o melhor desempenho das construtoras desde 2013, se for confirmado.
As empresas do setor sofreram nos últimos meses com a alta dos preços praticados por fornecedores. Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o desequilíbrio na oferta de insumos de algumas cadeias, especialmente na indústria siderúrgica e na petroquímica, ainda deverá demorar para ser resolvido.
O gasto médio dos brasileiros com animais de estimação subiu 10% em um ano, segundo análise do aplicativo de gerenciamento financeiro GuiaBolso. Em média, os consumidores avaliados gastaram R$ 97 por mês com os bichos.
Ricardo Balthazar (interino), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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