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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

À espera da fase verde da pandemia em SP, restaurantes querem planejar estoque, mas falta dinheiro

Vacinação estimula os planos, mas ainda há insegurança

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São Paulo

Com o avanço da vacinação, donos de bares e restaurantes já começam a sonhar com o planejamento de estoques, que perdeu toda a previsibilidade desde o início da pandemia. Mas ainda há muita incerteza porque o setor está descapitalizado.

Sylvio Lazzarini, vice-presidente do Sindresbar (sindicato do setor), afirma que, embora seja difícil fazer previsão, já estão começando a preparar os estoques para a progressão à fase verde, que permite elevar de 40% para 60% o limite da capacidade, com menor restrição na venda de bebidas alcoólicas. Para os bares, o avanço de fase também expande o horário de funcionamento.

"Os empresários estão descapitalizados. E estão angustiados porque não sabem se vão estar abertos na semana seguinte ou daqui a duas semanas", diz.

Lazzarini afirma que os estoques de vinhos estão sendo comprados com antecedência mais curta. O pedido da bebida a ser vendida no final de semana tem sido feito um dia antes.

"Liga na quinta-feira para a importadora, faz um estoque dos vinhos mais vendidos. E produtos perecíveis, imagine o que acontece com peixes e frutos do mar. Isso é muito dramático", diz.

Em janeiro, a queda do movimento geral de bares e restaurantes no estado de São Paulo foi de 60% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo as estimativas do empresário, que também é dono do Varanda Grill.

"Nós ficamos dois finais de semana fechados. Fomos colocados na fase vermelha nos primeiros dias do ano e depois no final do mês. O faturamento do final de semana representa 50% do total", diz Lazzarini.

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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