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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Setor aéreo reage em janeiro e Azul segura vantagem, mas tombo ainda bate 27% no ano

Mercado doméstico segue com sinais de recuperação enquanto internacional não responde

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São Paulo

A demanda do setor aéreo segue, aos poucos, reagindo no mercado doméstico. Janeiro teve o melhor resultado mensal desde o início da pandemia, em março de 2020, de acordo com o novo levantamento da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Mas o atual cenário ainda é devastador quando comparado a janeiro do ano passado: a queda na busca por viagens dentro do país fica em torno de 27%. No mercado internacional, que ainda não reagiu, o tombo supera 80%.

O que chama a atenção no meio da ruína do mercado de aviação é a resistência na trajetória da Azul, que ganhou participação de mercado frente às gigantes Latam e Gol. A empresa, que tinha 24,6% de participação no mercado doméstico em janeiro de 2020, aparece agora com 30,6%.

O número coloca a Azul empatada com a Latam, que hoje tem 30,2%, depois de perder o espaço de 36,4% que ocupava há um ano. A Gol conseguiu segurar a participação de mercado, oscilando de 38,6% para 38,7% neste janeiro, segundo a Anac.

Em maio do ano passado, a Azul chegou a ultrapassar as duas, quando bateu em 43,4% de market share. No mercado, o desempenho é atribuído ao perfil da operação, mais voltada para a aviação regional e com aeronaves menores, o que permitiu flexibilidade maior nos piores meses da crise.

Outro indicador relevante para o mercado nos novos dados da Anac é a ocupação das aeronaves, que alcança o patamar de 80%. O dado é visto como positivo porque sinaliza que as companhias aéreas brasileiras estão conseguindo eficiência operacional.

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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