A Universidade de Maringá, onde foi feito o teste do álcool em gel Giovanna Baby que reprovou o teor o alcoólico do produto no ano passado, diz que as amostras estão arquivadas em condições ideais de armazenamento e podem passar por uma análise de contraprova, se houver um pedido judicial.
O caso se arrasta desde o fim de agosto e foi parar no Ministério Público de São Paulo, que determinou a abertura de uma investigação neste mês, conforme antecipou a coluna Painel S.A..
A Pro Nova, fabricante do Giovanna Baby, contesta o resultado do teste feito pela Universidade de Maringá a pedido do Procon do Paraná. A empresa diz que tem laudos de outros laboratórios comprovando a eficácia do produto. A Pro Nova afirma também que o teste feito na universidade não pode ser considerado válido porque o laboratório não é vinculado à Anvisa. A empresa entrou com recurso contra a abertura do inquérito civil.
A universidade diz que as análises foram realizadas conforme metodologia recomendada pela United States Pharmacopeia. "As análises seguiram o padrão de qualidade conforme resoluções da Anvisa, que preconiza a validação de metodologia analítica, ao garantir, dessa forma, a confiabilidade dos resultados obtidos. O resultado dos laudos foi encaminhado ao Procon Maringá, solicitante das análises", diz a instituição em nota.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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