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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Efeito batom deve virar efeito creme de mão, diz Euromonitor

Segundo projeção da consultoria, venda de maquiagem deve ter queda média de 0,7% até 2025

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São Paulo

O chamado efeito batom, como ficou conhecido o consumo de produtos mais acessíveis por indulgência em tempos de crise, deve se transformar em efeito creme de mão. Essa é a tendência que aparece nas projeções da Euromonitor para as vendas no setor de beleza até 2025.

Com um faturamento em torno de R$ 9,5 bilhões em 2020, as vendas de maquiagens caíram 6% no ano passado. A categoria deve ainda enfrentar uma queda média anual de 0,7% até 2025. Enquanto as pessoas ficaram mais tempo em casa sem pintar o rosto, as mãos ressecaram pelo sabonete e o álcool em gel​ na pandemia.

“Os anos mais difíceis para a maquiagem estão por vir. Veio uma virada de chave, em que as pessoas começaram a entender que cuidar da pele é tão importante quanto maquiar”, afirma Angélica Salado, gerente da Euromonitor.

Na crise, o creme aparece como opção de consumo acessível, especialmente as embalagens menores, que costumam ser um dos itens mais baratos das marcas de cosméticos.

Em 2020, a venda dos produtos de cuidado com as mãos subiu 8%, para quase R$ 404,5 milhões. Nos cálculos da Euromonitor, a categoria deve crescer, em média, 3,4% por ano até 2025.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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