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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Fornecedores de produtos de saúde calculam impactos da CPI da Covid

Alguns já buscam advogados e especialistas para eventuais danos de imagem

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São Paulo

Executivos de empresas da cadeia de fornecimento dos produtos de saúde usados no combate à pandemia começam a calcular o impacto da CPI da Covid no setor. Alguns já estão em busca de advogados e especialistas para mitigar eventuais danos de imagem que possam surgir no meio do caminho. A avaliação é que a CPI levanta um sinal de alerta para fabricantes estrangeiros em relação ao Brasil, mas, por ora, ninguém vai deixar de fazer negócios com o país por causa dela.

O setor não vê risco de o noticiário afetar o fornecimento de importados porque as multinacionais já têm compliance bem posicionado, mas gera tensão.

Na largada, já foram apresentados requerimentos para que sejam convocados o presidente da Pfizer no Brasil, o presidente da União Química no Brasil —fabricante da vacina russa Sputnik V—, os presidentes do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz e outros.

Eduardo Winston, presidente do Instituto Ética Saúde, fundado há alguns anos na esteira de outra CPI, a da máfia das próteses, afirma que o impacto na confiança sobre o setor eleva o custo de transação, respinga em empresas idôneas e obriga as companhias a instalarem mais camadas de controle, mas, se bem conduzido, pode ser positivo. ​

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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