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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Plano de saúde pode segurar preço neste ano, mas vai pesar em 2022

Segundo federação do setor, retomada de procedimentos adiados e segunda onda da Covid elevaram os custos das operadoras

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São Paulo

O mercado de planos de saúde já se conformou com a ideia de que neste ano vai ter de pegar leve no aumento dos preços, mas avisa que em 2022 a correção vai ser pesada. Segundo a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), a retomada de procedimentos adiados em 2020 e a segunda onda da Covid, com internações mais longas e de pacientes mais jovens, levaram o custo do setor a uma alta histórica nos primeiros meses de 2021 —o que influenciará os valores.

Nos planos individuais e familiares, que são submetidos a um teto da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), a expectativa é de reajuste negativo para 2021, reflexo da queda na utilização do sistema no ano passado.

“Foi a tempestade perfeita. Juntou o aumento das cirurgias eletivas e o agravamento da pandemia”, diz a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente, sobre o cenário atual, que vai pesar no cálculo do ano que vem.

O percentual aplicável aos planos individuais com aniversário entre maio deste ano e abril de 2022 foi discutido pela ANS na terça-feira (18) e agora está nas mãos do Ministério da Economia. A agência afirma que aguarda a manifestação do órgão para divulgar o índice.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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