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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Mercado Livre, Procon e polícia devem acelerar investigação sobre produto ilegal

Empresa se reuniu com órgãos para falar sobre combate à venda irregular de terceiros

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São Paulo

Após uma reunião com a Polícia Civil de São Paulo e o Mercado Livre nesta quinta-feira (19) para falar sobre a venda de produtos ilegais por terceiros na plataforma, Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP, diz que o órgão prepara um termo de cooperação que deve ser assinado nas próximas semanas.

"Muitos criminosos estão usando a plataforma para vender itens roubados e produtos para praticar aborto. O Mercado Livre está assumindo uma postura de credibilidade diante das autoridades", afirma Capez.

Segundo ele, com o termo de cooperação, o Mercado Livre poderá responder as notificações enviadas pelo órgão de defesa ao consumidor e pela Polícia Civil com maior agilidade. "É um avanço grande porque não vamos mais precisar de uma ordem judicial para retirar esses produtos", afirma Capez.

Ele diz que a assinatura do termo abre precedentes para que o Procon-SP faça a mesma proposta para outros marketplaces, além de acelerar investigações policiais.

Procurado pelo Painel S.A., o Mercado Livre diz que está à disposição para firmar o termo de cooperação. A empresa afirma que investe no combate ao mau uso da plataforma e atua de forma proativa para identificar e excluir anúncios e vendedores em desacordo com suas políticas e a legislação.

Sobre o anúncio de medicamentos e itens roubados no Mercado Livre, a companhia diz que os produtos são identificados e excluídos rapidamente e geram dados para investigações pelo poder público.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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