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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Mundo Verde não confirma origem de ficha de inscrição com questão política que circulou na internet

Rede diz que vai reforçar orientação sobre práticas de recrutamento em suas franquias

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São Paulo

Após circular nas redes sociais nos últimos dias imagens de uma ficha de inscrição de vaga de trabalho com questões sobre preferência política atribuída à rede de franquias Mundo Verde, a empresa diz que vai reforçar as orientações que dá aos franqueados sobre o assunto.

O formulário que circulou na internet traz perguntas sobre a orientação política do candidato, se de direita, esquerda ou centro.

Procurada pelo Painel S.A., a Mundo Verde diz que "não pratica e repudia qualquer ato de discriminação, bem como não faz qualquer tipo de pergunta de cunho pessoal em seus processos seletivos". A empresa afirma que tem treinamentos e manuais para que seus franqueados sigam boas práticas na condução de seus processos seletivos.

Carteira de trabalho e previdência social - Gabriel Cabral - 22.jul.2019/Folhapress

A Mundo Verde é uma das empresas que tem como sócio o bilionário Carlos Wizard, apoiador do presidente Jair Bolsonaro que teve o nome envolvido na CPI da Covid.

Além do questionamento sobre política, a ficha de inscrição que circulou na internet também fazia perguntas sobre a religião do candidato, além da intenção de ter filhos e em qual período —em menos ou mais de seis meses.

A rede diz que não tem informações que identifiquem a origem do caso postado na internet e desconhece esse tipo de abordagem entre as franquias, mas vai reforçar as suas orientações.

O empresário Carlos Martins, fundador da rede de comida orgânica Mundo Verde, durante entrevista posa para retrato, em São Paulo (SP) - Davi Ribeiro - 02.set.2014/Folhapress

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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