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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Doria busca R$ 24 milhões em publicidade para bancar Fórmula 1 em SP

É a primeira vez que o modelo é adotado, segundo secretário de Turismo

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São Paulo

O governo Doria vai vender espaço publicitário no Grande Prêmio de Fórmula 1 deste ano para repassar à Prefeitura de São Paulo e pagar a taxa que passou a ser cobrada da cidade-sede pela organização do evento.

É a primeira vez que o modelo é adotado, segundo Vinicius Lummertz, secretário de Turismo do estado. Serão quatro cotas de patrocínio no valor total de R$ 24 milhões.

Nas últimas corridas, a prefeitura não pagava diretamente à Fórmula 1 nem aos realizadores.

A capital paulista estava isenta de recolher a taxa paga à F1 no contrato de 2014, da gestão Bernie Ecclestone. Em 2016, ele vendeu a FOM (Formula One Management), seu braço comercial, para o grupo americano Liberty Media.

O acordo anterior terminou no fim de 2020, e um novo vínculo foi anunciado por Doria, agora prevendo o pagamento da taxa exigida pela Liberty.

Na licitação, as quatro cotas de patrocínio poderão ser adquiridas por marcas diferentes ou por intermédio de agências.

"Estamos otimizando e maximizando a utilização da exposição da F1 para empresas interessadas e quatro espaços de hospitality e exposição de marca nacional e internacionalmente estimadas em 2 bilhões de pessoas e R$ 1,7 bilhão de valor equivalente de mídia", diz o secretário Lummertz.

O evento já leva o nome da Heineken, que é patrocinadora mundial.

A edição deste ano acontece após uma pausa para a pandemia em 2020 e na sequência de uma queda de braço entre o governador de SP e o presidente Bolsonaro, que sonhava em levar a F1 para o Rio.

O evento é um dos principais geradores de emprego e receitas no calendário do turismo paulistano.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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