Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Remédio de maconha expande mercado com pacientes idosos
Crianças representavam 50% das importações do produto há alguns anos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O mercado brasileiro de maconha medicinal diversificou o perfil de seus consumidores nos últimos anos, segundo a BRCann, associação que reúne empresas do setor.
Segundo Tarso Araujo, diretor da entidade, o mercado era antes muito concentrado em indicações para epilepsia, doença com prevalência na população mais jovem, e as indicações partiam principalmente dos neurologistas.
Em 2015, quando essa demanda começou a ser atendida no Brasil, as crianças de até dez anos de idade representavam 50% do total de pedidos de importação. A participação delas caiu para algo em torno de 20% enquanto os pacientes com mais de 65 anos subiram de 7% para um patamar próximo de 24%.
Com o amadurecimento do mercado, o produto passou a ter mais prescrições para tratamentos psiquiátricos e controle de dores, expandindo a faixa etária dos pacientes.
Araujo afirma que os investimentos das empresas em educação médica também estimularam os médicos de novas especialidades clínicas a considerar os produtos à base de cânabis como alternativa terapêutica para seus pacientes.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters