Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Atrações turísticas e casas noturnas defendem teste de Covid em massa e gratuito
Estabelecimentos pedem prevenção para evitar nova onda de restrições ao funcionamento
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Entidades do setor de turismo e lazer se reúnem para pedir uma campanha de testagem gratuita e em massa para a população identificar casos de Covid, segundo a Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas) e a CNTur (Confederação Nacional de Turismo).
As entidades defendem a testagem como forma de prevenção para evitar que a escalada recente de infecções provoque uma nova onda de medidas de restrição ao funcionamento de bares, restaurantes, casas noturnas e outras atividades turísticas.
Na última quinta (6), a cidade de Amparo, no interior de São Paulo, publicou decreto proibindo aglomerações e determinando o fechamento de comércios até 23h, entre outras iniciativas que começaram a ser levantadas.
Segundo Fabio Aguayo, presidente da CNTur, o cenário também preocupa por causa do aumento no número de afastamentos de funcionários infectados e de clientes receosos com a possibilidade de se infectar.
Algumas cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife cancelaram o Carnaval neste ano. E o setor de turismo já sofreu um baque na última semana com a suspensão dos cruzeiros após o registro de passageiros contaminados.
O fechamento de 2021 na Decolar confirmou Rio de Janeiro e Cancún como destinos mais procurados pelos brasileiros. O ano também se consolidou como ponto de retomada após o período mais restritivo da pandemia para o setor.
Cancún se destacou como escala aos viajantes rumo aos Estados Unidos antes da liberação.
E os destinos nacionais avançam antes da retornada do internacional. Gramado e Porto de Galinhas ocuparam o segundo e o terceiro lugar no ranking baseado na procura por hospedagem no Decolar.
Segundo a empresa de viagens, o ano também foi marcado pela adesão ao uso do Pix, que avançou mais de 130% como meio de pagamento, no site no e app, no segundo semestre. O boleto parcelado cresceu 50%.
com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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