Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Antes de ser chamado de neguinho por Piquet, Hamilton já alertou sobre racismo no Brasil

Em 2020, piloto britânico lamentou assassinato de Beto Freitas no Carrefour

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O piloto britânico Lewis Hamilton, que nesta terça (28) foi às redes sociais para se pronunciar sobre o comentário racista de Nelson Piquet, que o chamou de neguinho, já havia alertado sobre a questão racial no Brasil recentemente.

Em 2020, em meio aos protestos desencadeados pelo assassinato de João Alberto Silveira Freitas, homem negro espancado por seguranças no Carrefour em Porto Alegre, Hamilton homenageou a vítima. Disse que ficou devastado por mais uma vida negra perdida e que ainda era preciso lutar para combater o problema.

Reconhecido como um dos grandes protagonistas do movimento antirracista no esporte mundial, Hamilton também participou das manifestações de rua após a morte de George Floyd e levou ao pódio mensagens como "vidas negras importam".

Hamilton, na abertura do GP da Áustria em 2020 - Mark Thompson - 5.jul.20/Reuters

Também nesta terça (28), a F-1 e a Mercedes divulgaram notas condenando a linguagem discriminatória ou racista e exaltaram o trabalho de Hamilton pela diversidade no setor.

A fala de Piquet aparece em um vídeo do ano passado que voltou a circular neste final de semana em que o ex-piloto, para criticar uma passagem do heptacampeão no Grande Prêmio da Inglaterra, se refere a ele como neguinho.

"Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte", foi a resposta do britânico.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas