Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Debate sobre venda de remédio em supermercado reaquece disputa no varejo
Associações se dividem em relação à medida, que recebeu pedido de urgência
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A apresentação na Câmara de requerimento de urgência para o projeto de lei que permite a venda de medicamentos isentos de prescrição médica em supermercados esquentou os ânimos no setor farmacêutico e supermercadista.
A Apas (Associação Paulista de Supermercados), que defende a liberação, diz que espera ver a pauta levada ao plenário em breve.
A associação defende que hoje existe um monopólio na venda desse tipo de remédio e que a medida poderia servir para a redução dos preços.
A discussão é antiga. Nas movimentações mais recentes, proposta semelhante já havia sido apresentada em 2018, mas acabou sendo arquivada. O atual projeto de lei, do deputado Glaustin Fokus (PSC-GO), foi apresentado em 2019.
A Abrafarma, associação do varejo farmacêutico, se diz contra a proposta argumentando que os supermercados não têm a assistência de farmacêuticos.
Nelson Mussolini, do Sindusfarma, que reúne a indústria, afirma que "toda estratégia que fomente a ampliação do acesso a medicamentos é positiva e deve ser estimulada". Ele ressalva que as legislações sanitárias precisam ser seguidas em todos os casos.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters