Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Empresários defendem mobilização contra ataques de Bolsonaro às urnas

Avaliação é que movimento pode ajudar a conter a tensão

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Nomes do empresariado que têm apontado riscos nas reiteradas falas de Bolsonaro contra as urnas avaliam que as manifestações em defesa da democracia podem ajudar a conter a tensão e segurar a escalada do presidente.

"É mais do que fundamental a mobilização da sociedade. E empresários, infelizmente divididos no voto, serão suicidas ou mal intencionados se não apoiarem sonoramente agora a democracia e o Estado de Direito", afirma Horácio Lafer Piva.

Horacio Lafer Piva, membro do conselho da Klabin - Avener Prado - 7.fev.2015/Folhapress

Rosangela Lyra, também signatária do manifesto em defesa da democracia que está sendo organizado pela Faculdade de Direito da USP e por entidades e representantes da sociedade civil, diz que a eleição deste ano tem contornos diferentes. ​

"As pessoas estão tratando como se fosse mais uma eleição. Essa não é uma eleição. É a democracia versus a implantação de um regime autoritário no Brasil. O Putin da América Latina. Ou a população brasileira escolhe a democracia, a liberdade e a vida no primeiro turno ou haverá golpe gerando mais instabilidade sócio-econômica-política, onde todos perdem", afirma Lyra.

Para o investidor Lawrence Pih, Bolsonaro pratica uma liderança populista e autoritária.

"Ao convidar embaixadores para atacar o nosso sistema de votação, que é considerado uma referência mundial em eficiência e confiabilidade, Bolsonaro faz papel de ridículo e envergonha o país. Bolsonaro está convicto que perderá as eleições e prepara golpe de estado", afirma Pih.

Neste domingo (24), no evento que oficializou sua candidatura, o presidente convocou seus apoiadores a irem às ruas no 7 de Setembro. No ano passado, Bolsonaro usou o palco do feriado para fazer declarações golpistas e atacar a corte. Depois, divulgou uma nota de recuo e disse que foi "calor do momento".

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas