Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Mercado de vinho experimenta bebida envelhecida no fundo do mar
Bombinhas (SC) iniciou projeto de adega subaquática no ano passado
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O processo de envelhecimento de vinhos debaixo d'água começa a chamar a atenção no mercado brasileiro.
Neste mês, a distribuidora e produtora sul-matogrossense 067 Vinhos importou um lote produzido pela vinícola espanhola Habla.
Após uma primeira fermentação na adega, o vinho branco foi transferido para depósitos de 300 litros submersos no mar perto de Saint-Jean-de-Luz, na França, segundo Alan Fernandes, proprietário da 067.
Ele afirma que as garrafas passam alguns meses em uma profundidade que varia de 15 a 20 metros.
"Com o envelhecimento subaquático, vai trazer salinidade, notas de iodo. É uma experiência diferenciada na qual algumas vinícolas estão apostando nos últimos dez anos. No mundo, são poucas as vinícolas que produzem vinhos subaquáticos", afirma Fernandes.
Processo semelhante começou a ser estudado em Bombinhas (SC), no ano passado, para a construção de uma adega subaquática, mas o projeto ainda não avançou, segundo a prefeitura da cidade.
Renieri Balestro, diretor da Patadacobra, empresa de mergulho que atuou no projeto, afirma que o andamento esbarrou nos trâmites do licenciamento.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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