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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Bolsonarismo ameaça venda da camisa verde e amarela da Seleção

Modelo na cor azul é o mais clicado desde a reta final das eleições presidenciais no Google Shopping; CBF tenta dissociar política do uniforme

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São Paulo

O bolsonarismo ameaça as vendas da tradicional camisa verde amarela da Seleção. A 13 dias do início da Copa do Mundo, o modelo na cor azul foi o mais clicado no Google Shopping.

O modelo icônico nem ficou entre os top 15 na lista de cliques realizados entre 29 de outubro e 4 de novembro.

Em lojas online, como as da Nike e as da Centauro, os modelos de ambas as cores estão esgotados. O preço oficial é R$ 349, independente da cor.

Manifestante durante ato do 7 de Setembro, em São Paulo - Mathilde Missioneiro - 07.set.2022/Folhapress

Com a falta dos produtos, o mercado paralelo já negocia as camisas por R$ 500.

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) está preocupada com essa situação e tenta dissociar a camisa amarela dos movimentos políticos que tomaram o Brasil nos últimos anos, especialmente durante o último ciclo eleitoral, em que o presidente Jair Bolsonaro pediu aos eleitores que votassem de verde e amarelo.

No domingo (6), a CBF iniciou uma campanha institucional de recuperação da camisa amarela como um símbolo de união entre a torcida brasileira.

Após a vitória, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu que os brasileiros voltassem a usar a camisa durante a Copa. Nesta quinta-feira (10), ele afirmou que a amarelinha "não é de candidato, não é de partido", mas de "213 milhões de habitantes que amam este país".

Ainda na temática da Copa, o Google também indicou que o álbum de figurinhas foi o terceiro produto mais clicado e a versão feminina da camisa amarela foi a sétima no ranking da última semana.

Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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