Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Empresário que pediu intervenção no TSE diz que não queria desrespeitar instituições
Newton Patrício Crespi, proprietário de lojas de roupa em Santa Catarina, afirmou que estava sob forte comoção após o segundo turno
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Newton Patrício Crespi, proprietário de lojas de roupa em Santa Catarina, afirmou que estava "sob forte comoção" após o segundo turno.
O empresário bolsonarista Newton Patrício Crespi, dono de lojas de roupa na feira de moda FIP, em Santa Catarina, divulgou um vídeo em que se desculpa por ter pedido intervenção no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas.
"Jamais houve o objetivo de desrespeitar quaisquer pessoas ou instituições", disse em um vídeo divulgado nesta segunda (31).
No vídeo original, publicado pelo site Metrópoles, Crespi chamou o ministro do STF Alexandre de Moraes de "vagabundo" e disse que Bolsonaro "deveria ser homem suficiente, invocar as Forças Armadas e colocar o TSE e o STF no lugar deles".
O empresário também exaltou a eleição de Jorginho Mello (PL) para o governo de seu estado e disse que, em Santa Catarina, não aceitam "vagabundo, bandido e ladrão". Logo depois, ofendeu baianos.
Na gravação em que volta atrás nas suas declarações, Crespi afirmou que estava "sob forte comoção" quando publicou o primeiro vídeo no último domingo (30), data que marcou a vitória de Lula (PT) sobre o presidente Bolsonaro (PL).
"Peço desculpas publicamente, principalmente ao povo baiano, que eu usei como exemplo. Peço desculpas também aos ministros do Supremo Tribunal Federal e do TSE. Eu estava sob forte comoção, mas continuo com a minha convicção que foram injustas as tratativas dos dois candidatos", afirmou.
Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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