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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Congresso Nacional

Lula quer presidente da Fiesp no comando do Ministério da Indústria

Presidente eleito escolheu amigo, que comanda maior federação das indústrias do país; definição, no entanto, dependerá de acordos políticos

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Brasília

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Josué Gomes da Silva, é o nome mais forte para comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Exterior, que foi extinto por Jair Bolsonaro e deverá ser recriado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

Amigo de Lula, Josué, como é chamado no setor, é o preferido pelo presidente eleito, segundo interlocutores do presidente eleito. No entanto, a escolha vai depender da costura política necessária para formar maioria no Congresso Nacional.

Dois nomes despontam com força nesse cenário. De um lado está o deputado Marcos Pereira, presidente do Republicanos, partido que elegeu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas —ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro. De outro, o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), derrotado na disputa pelo Senado.

Lula cumprimenta Josué Gomes, presidente da Fiesp, durante evento realizado na sede da entidade
Lula cumprimenta Josué Gomes, presidente da Fiesp, durante evento realizado na sede da entidade - Nelson Almeida - 09.ago.2022/AFP

Representantes da indústria —coordenados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria)— avaliam que o futuro ministro será político e que o aval ao nome passará pelo crivo de Josué.

O dirigente da Fiesp, que convenceu a maioria dos integrantes da entidade a assinar a carta em defesa da democracia, tenta se reeleger para um segundo mandato e deve ter como rival a chapa liderada por Paulo Skaf, apoiador de Jair Bolsonaro.

Nos bastidores, muitos avaliam que Josué não aceitará um possível convite de Lula, mas consideram que ele terá um papel relevante como conselheiro do governo.

Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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